By Nathalia Almeida
ACopa América 2024 conheceu, neste início de semana, os seus dois finalistas. Atual campeã do continente e do mundo, a Argentina foi a primeira a "carimbar o passaporte" à decisão de domingo, 14, vencendo o Canadá por 2 a 0 na semifinal 1. Nesta quarta-feira (10), no Bank of America Stadium, foi a vez da Colômbia selar sua classificação ao bater o Uruguai por 1 a 0, em um duelo cercado de drama e tensão até a última volta do ponteiro.
Dado o encerramento da fase de semifinais, chegou a hora de montarmos a nossatradicional seleção da rodada. Como não poderia ser diferente, privilegiamos jogadores das duas seleções que se classificaram – argentinos e colombianos, portanto, dividem o protagonismo neste onze combinado.
1. Dibu Martínez (Argentina)
É bem verdade que Dibu foi pouco testado pelo ataque do Canadá, mas nas duas boas oportunidades de gol dos Canucks no duelo, o goleiro argentino apareceu bem e correspondeu. Faz uma grande Copa América.
2. Gonzalo Montiel (Argentina)
Seguro na defesa e correto no apoio, Montiel fez o "feijão com arroz" diante do Canadá, o suficiente para assegurar sua presença nesta seleção ideal – os outros laterais do torneio não foram bem nas semifinais.
3. Davinson Sánchez (Colômbia)
Foi o líder da Colômbia em ações defensivas na semifinal contra o Uruguai, totalizando cinco cortes, seis desarmes e uma interceptação. É o grande líder do sistema defensivo colombiano e raramente comete erros graves.
4. Cristian Romero (Argentina)
Em cinco partidas disputadas, a Argentina sofreu apenas um gol. A defesa, que costumava ser o "ponto fraco" da Albiceleste, se transformou em um ponto de confiança e sucesso. E isso pode ser explicado pelo nível de atuações de Romero, um dos melhores de sua posição no torneio.
5. Johan Mojica (Colômbia)
Foi o melhor em campo na semifinal contra o Uruguai, neutralizando o perigoso ataque celeste e ganhando a ampla maioria dos duelos contra Pellistri e posteriormente contra Olivera, pontas que caem pelo seu setor.
6. Enzo Fernández (Argentina)
Sua entrada no time como um legítimo "camisa 5" trouxe mais força ao meio-campo albiceleste, ao mesmo tempo que liberou De Paul para chegar mais ao ataque, estratégia que se mostrou bastante eficaz, visto que os dois volantes deram assistências na partida.
7. Jefferson Lerma (Colômbia)
Volante de muito vigor físico e também de qualidade técnica, Lerma viveu "noite artilheira" contra o Uruguai, marcando de cabeça o gol que decidiu a classificação dos Cafeteros. Traz muita intensidade e combatividade ao meio-campo de sua equipe.
8. Rodrigo de Paul (Argentina)
Quando veste a camisa albiceleste, Rodrigo de Paul se transforma. Fez uma temporada mediana pelo Atlético de Madrid, mas na Copa América, é pilar e referência da finalista Argentina. Na semi contra o Canadá, esteve em todos os lugares do campo e brilhou com uma assistência "a la Messi".
9. James Rodríguez (Colômbia)
Fazendo uma Copa América primorosa, o armador somou mais uma participação para gol no torneio, dando a assistência para Lerma definir a vitória colombiana diante do Uruguai. Foi o sexto passe para gol do camisa 10 na edição, um recorde desde que a competição passou a contabilizar essa estatística (2011).
10. Lionel Messi (Argentina)
O maior craque desta geração vinha fazendo uma Copa América apagada, apesar da boa estreia com duas assistências. Mas o primeiro gol no torneio, enfim, saiu. Justo na partida em que mais finalizou (4), Lionel Messi vazou a meta de Crépeau e selou o 2 a 0 em favor da Albiceleste.
11. Julián Álvarez (Argentina)
Escolhido por Scaloni para iniciar entre os titulares diante do Canadá, Álvarez deixou sua marca, anotando o gol que abriu caminhos para o triunfo albiceleste. Trouxe mais movimentação e dinamismo ao ataque argentino, enquanto Lautaro, com quem disputa posição, agrega mais força e poder de finalização de jogadas.
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Este artigo foi publicado originalmente no 90min.com/pt-BR como A seleção ideal das semifinais da Copa América 2024.
